David Fonseca

David Fonseca, músico, fotógrafo, realizador, é natural de Leiria (1973) e o seu nome é indissociável ao da banda a que deu voz, o grupo Silence 4. Com um primeiro disco em 1998 “Silence Becomes It”, o grupo impôs-se rapidamente como o maior fenómeno da música portuguesa de sempre. Em 2001, os Silence 4 efectuaram a sua última digressão, tendo em 2002 suspenso a sua actividade.

Em 2003, David Fonseca iniciou a sua carreira a solo com “Sing Me Something New” que rapidamente o confirmou como uma figura ímpar da criação musical. Até à data publicou diversos álbuns: “Our Hearts Will Beat As One” (2005); “Dreams in Colour” (2007); “Between Waves” (2009); o duplo “Seasons – Rising : Falling” (2012); “Futuro Eu” (2015), “Bowie 70”, um disco de tributo a David Bowie com vários intérpretes portugueses, “Radio Gemini” (2018), “Lost and Found – B-Sides and Rarities” (2020), “Christmas Songs, Vol. 1” (2020) e “Living Room Bohemian Apocalypse” (2022) que foi também apresentado em formato de filme com uma média metragem de 50 minutos e que estreou em salas de cinema em Lisboa e Porto.

Fez ainda parte do colectivo “Humanos” que em 2005 recuperaram canções inéditas de António Variações, com Manuela Azevedo e Camané.

A sua actividade musical tem-se desenvolvido ainda com uma forte componente performativa nos palcos nacionais e internacionais. As suas prestações ao vivo são memoráveis para todos quantos a eles assistem e as suas canções são desde há muito representativas do que de mais importante tem sido produzido a nível musical – “Someone That Cannot Love”, “Superstars”, “Kiss Me Oh Kiss Me”, “A Cry 4 Love”, “Chama-me Que Eu Vou” (que venceu o Prémio Autores para o Melhor Tema de Música Popular em 2016), “Deixa Ser” ou “Oh My Heart” são apenas alguns dos temas compostos por David Fonseca que figuraram nas tabelas de airplay nacionais.

Criador multi-facetado, David Fonseca tem desenvolvido ainda a sua personalidade artística também na área da imagem, realizando os seus próprios videoclips, exposições fotográficas ou com a publicação do livro de fotografia “Right Here, Right Now” (Tinta da China).